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março 17, 2004

The long post from the luckiest bastard in the world





Confesso:
Eu sou de facto uma pessoa muito sortuda.

Eu não costumo pensar nos tempos maus. Não, não vale a pena. Pensar naquilo que não correu bem, pensar nos momentos quando nos magoaram, quando tudo parecia correr mal, quando nada parecia que iria melhorar ... não penso nessas coisas. Gastam demasiado do meu tempo e energia preciosa. Por isso quando atravesso um momento de ventos favoráveis, tento sempre não entrar em pânico . É como se eu própria como, Orfeu, tivesse descido ao Mundo de Hades e para de lá sair não poderia nunca olhar para rás.
Claro que recordo o que apreendi, ao logo destes anos, mas isso é o que trago comigo. Não preciso de olhar para o passado: vivi e apreendi!

Acho que é assim que me sinto. Não quero olhar para o que está para trás, com medo de que isso me faça perder a concentração nesta onda de fortuna que atravesso. Tento assim, não me assustar, tentar manter-me calma e pensar: Eu mereço tudo isto e eu estou muito agradecida!

2003 foi para mim feito de altos e baixos, repleto acima de tudo de decisões erradas. Aprendi, porem, de que eu sou muito mais intuitiva do que aquilo que eu pensava. Apreendi a confiar no meu instinto e agora estou a colocar esse conhecimento em prática . Verdade seja dita, de que esse é o caminho certo para o nosso verdadeiro desenvolvimento espiritual e emocional... confiar naquilo que nos é dito pelo mais profundo e sábio Eu. Todos nós deveríamos de ouvir mais a nossa intuição, isso já não é segredo nenhum segredo Tibetano.

Sou sortuda.
Sinto-me neste momento uma pessoa de muita sorte. Todos os meus planos estão a concretizar-se, as peças de um puzzle estão a alinhar-se. Tudo de uma forma muito certa,
“in perfect timing”.
Será isto sorte? E se sim .... que tipo de sorte é esta? Será o tipo de sorte tipo Trevo de quatro folhas, sorte que me fará ganhar o Totoloto - se eu jogar .- ou a sorte de que: é este o momento onde colho o que semeei no passado?

Dou-vos um exemplo: Quando falei aos restantes accionistas da empresa para a qual trabalho, de que queria e precisava de voltar para Portugal, pouquíssimos obstáculos foram levantados a mudar-me para Portugal e continuar com o mesmo trabalho. Afinal de contas tenho o escritório em casa, que importa onde a casa está - desde de que tenha Banda Larga!! Assim, quando tive a certeza de que tudo seria possível , senti-me mesmo uma sortuda do caneco. O mesmo disseram alguns dos meus amigos quando lhes contei.

Porem, e em abono da verdade, a empresa neste momento também não se pode dar ao luxo de me perder. Quando eu juntei os quadro da empresa, eu fiz um estudo exaustivo sobre o estado da “Internet Strategy”, fiz o meu relatório e disse que estavam a fazer tudo mal. De que assim não iam a lado nenhum e mostrei o que se deveria fazer. I am a Web Manager in charge!

www.jobsincharities.co.uk desde então cresceu de cerca de 3 mil visitantes únicos por mes para cerca de 18 mil por mes . Isto em 3 anos e meio. Sete meses depois de se ter colocado em prática a minha estratégia, o website começou a dar lucro. O meu envolvimento com o website têm sido de dedicação total, aquilo que JIC é hoje deve-se muito a 85% do meu profissionalismo . Não é de admirar que tenham os restantes accionistas da empresa apoiado a minha decisão de regressar a Portugal. Eu preciso deles, mas eles também precisam de mim. Não é que eu seja impossível de substituir , mas também não é coisa fácil.

Sorte? Sorte eu sinto por ter aproveitado a minha vida até aqui. Por ter vívido tudo o que vivi, o bom e o mau, o mais ou menos e o nada.

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