Oh, Minha amada distante...
Como gostaria agora de te abraçar e junto do teu perfume segredar... "Tranquila, meu anjo, ninguém te fará mal!"
És tão mais forte do que eu e no entanto humildemente me diriges as tuas inseguranças e me confessas os teus medos. Não receies ...pois nada terás a temer, nada que não seja AMOR... ou ser-te-á tão caro este sentimento como o é para mim?
Perdoa-me se os encantos que atribuis à minha figura te provocam contradições. Perdoa-me pelas duvidas que em ti plantei. Nunca foi essa a minha intenção. Bem o sabes... Apenas e só é meu desejo poder enaltecer uma alma tão profunda e um coração que têm para dar, na mesma medida, que têm para receber.
Um coração que quer ser amado na sua força e protegido sem falsas glórias na sua fraqueza. Um coração sedento de emoções e (ao mesmo tempo) ansioso por alguém que despido de vaidades, o receba em seu regaço e que dele trate como uma pedra preciosa: ora na sua imponência de diamante, ora na sua fragilidade de cristal.
Meu bem querer, se assim é o teu coração, acalma-te, tranquila...minha ternura. Se descrevo os teus sonhos, guarda os teus escudos de guerreira, pois o teu coração está seguro comigo. Os meus encantos que encontras, não existem para te destruir ou magoar! Existem sim, por ti, para ti e cresceram à medida que deles precisares. Minha luz de sol... Não vou alguma vez pedir-te o que não me queres dar. Olhar o que não quiseres mostrar.
Rende-te ao teu ser sentido... deixa fluir os desejos, mesmo que estes estejam desalinhados, mesmo que estes se agitem dentro de ti em turbilhão de aguas revoltas.
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Navegas num lago calmo, tão calmo que assusta. O nevoeiro intenso nada te deixa ver ou ouvir... navegas só no teu barco esperando com a dissipação das brumas encontrar nos verdes bosques o teu amor.
E então... Por fim juntas será vê-las saltarem riachos, correrem por entre arvores e arbustos, montanhas e vales, bebendo toda a vida num só trago com sabor a felicidade . Para depois, radiantes de cansaço, caírem mortas, esgotadas no chão de um qualquer lugar.
Minha sábia feiticeira... Desnuda-te do teu brial e deixa guiar-te pela magia das Fadas e dos Duendes, descansa agora nesse teu barco e concede à natureza do teu amor a oportunidade de te guiar até ao porto seguro da ternura feita de carícias e da luz que te iluminará o sorriso. A oportunidade de te guiar a bom porto onde vais encontrar a força, não a que destrói , mas sim, aquela que te dá a Vida. A vida com o amor que queres!
Perante todo este acreditar, só me pergunto se concederás a honra a este humilde coração de poder ser o teu parceiro de aventuras e bravuras, de calmaria e sossego, de contigo poder correr nos mágicos bosques do amor. Por muito novo que tudo te possa parecer, nada receies ...
março 06, 2004
Carta de amor... ridícula!
Publicada por Helena à(s) sábado, março 06, 2004
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