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julho 22, 2005

revolta


Há algo de libertador na revolta, na raiva.
Não falo de ódio … ódio não liberta, aprisiona.
Falo daquilo que percorre o estômago às voltas, para baixo e para cima … algo que vai apagando, queimando o que corre cá por dentro e não deveria de correr mais.

Perceber é uma coisa …
Há muito que percebi que Thetis não é a mulher para mim, já tinha percebido que nunca a tive (apesar de ter sentido que sim) e se nunca a tive, na realidade nunca a perdi. Perdi o meu tempo, perdi a minha estabilidade emocional, perdi a minha paz ... perdi temporáriamente.

Sentir é outra coisa, bem diferente...
Sentir de que por muito que queira ter uma última palavra antes de me afastar de vez – até mesmo como amiga – é completamente desnecessário.
Não preciso explicar o que Thetis nunca viu, pois nem assim ela o vai ver e mesmo que o veja, de que serve? Eu não a quero de volta e mesmo que quisesse Thetis tem a sua nova namorada e mesmo que assim não fosse. Ela não é a mulher para mim e eu não sou para ela.
Não preciso de lhe fazer ver a pessoa extraordinária que sou, a mulher devota que posso ser, a amante apaixonada, a amiga objectiva … não preciso de lhe mostrar nada, pois mesmo que ela o veja e perceba … já é tarde. Muito tarde.

Há algo de libertador na revolta.
Revolta pela cobardia das pessoas, pela falta de sinceridade e até revolta contra mim própria… por ter corrido atrás de algo que sabia incerto, por ter continuado acreditar na imagem que criei apesar de a realidade ter sempre evidenciado que aquilo que eu via não era bem assim, tal e qual como a Alegoria das Cavernas de Platão.

Há algo de libertador, algo que dentro de mim grita assertivamente: c´mom girl, SNAP SNAP out of it! Enough now!

3 comentários:

Anónimo disse...

Não podemos adivinhar, em certas situações, se vamos ou não perder tempo com alguém (a minha experiência pessoal diz-me que nunca são perdas de tempo)... acho que se, numa determinada altura, alguém nos pareceu certo para nós então não há nada a fazer, não há como prever se aquela pessoa nos vai desiludir ou não...
Só depois, quando, aparentemente, já é tarde, nos podemos aperceber da realidade daquela pessoa.. e, no entanto, até acabamos por aprender mais sobre nós, acabamos por conhecer melhor os outros (ainda que não da melhor maneira)...
*fala a experiência de uma rapariga que já nem perde tempo em conhecer as pessoas porque tem a convicção de que, à partida, não vale a pena (isto é bem pior, este estado de desilusão... lollll!)*

Anónimo disse...

Para quem tem a mania que o mundo lhe cai aos pés, para quem tem a mania que é o centro do mundo, para quem a mania que não sabe brilhar sem palco nem luz... para quem tem muitas manias... Regressa à terra, tenta brilhar mesmo quando não és observada, tenta conhecer-te a ti própria, ser sincera contigo e com os outros, talvez aprendas a ser uma pessoa verdadeira e não fazeres da tua vida a ilusão de uma personagem.

Helena disse...

Minha querida,

Se és a Ana que eu estou a pensar – bem que poderias assinar o R. de tão óbvia que és – deixa-me que te diga o seguinte:

Tu existes neste espaço porque eu te deixo existir: O teu comentário há muito que poderia ter sido apagado. Como és uma ex. namorada “típica”, entendo a tua necessidade de vires aqui – ao meu palco – saciares seja lá do que ainda queres de mim.

Agora não entendo que grau de poder psíquico te possuiu para saberes o que se passa na minha vida, com o meu eu? Acaso pensas que este blog é o espelho da minha vida, dos meus sentimentos, do meu desejar ou viver? Que sabes tu de mim, se não aquilo que eu deixo passar aqui e ali?

A não ser que tenhas sido de facto iluminada, não entendo também o grau de leviandade que te possuiu para sugerir que regresse à terra, ser sincera comigo e com os outros … mas espera … a melhor parte: “Não fazer da vida a ilusão de uma personagem.”
Ana, tu, de todas as pessoas a dizer-me isto! Ahaha Tu que me vendeste uma ilusão…
De facto, tu tens muitas qualidades, mas perdoa-me que te diga que não primas pela inteligência.

Da nossa relação tu ganhaste uma coisa e eu outra. Estamos quites, sem ressentimentos.
Não posso impedir que visites o blog, nem tão pouco vou pedir para que o deixes de fazer, porém, quero que saibas que os teus comentários sarcásticos e ofensivos não são bem vindos.

Cumprimentos para ti e para a Wilma