agosto 15, 2005
phoenix rising
“ I can breathe again”, foram estas as primeiras palavras de Corky no filme Bound depois de ter feito – pela primeira vez - amor com a Violet. I can breathe again, não que tenha acabado de dormir com alguém, mas sinto essa sensação de: I can breathe again, que é como quem diz … I am back … I am feelling very much alive!
A sensação não é nova, ou seja, não vem de hoje ou de ontem. Um fim de semana de Soul surfing pode enviar-nos contra as rochas da costa e partir-nos toda, ou pode – como no neste caso – colocar-nos na crista de uma onda, num novo ciclo.
Não se trata de um novo amor. Nada disso.
Há relativamente pouco tempo, uma amiga minha resumiu numa frase a conclusão de uma discussão filosófica, sobre quão importante é encontrar-mos as respostas dentro de nós e quão primordial é estarmos em paz connosco próprias: “Nós somos a medida de todas as coisas.” È de nós, de dentro de nós que tem que partir a nossa felicidade. Tão simples como isso.
Não discuto. Nem tento. Nem nunca me ocorreria discordar.
Ao contrário de muitas outras vezes, o terminus deste relacionamento – que na realidade nunca o foi completamente – de facto abalou-me. Tudo bem, aceitemos isso, naturalmente.
Agora que me encontro mais distante dos dias de medo e de tristeza, consigo compreender como as coisas chegaram onde chegaram e eu fiquei como fiquei. E por muito desnecessário que isto possa parecer, para mim é primordial que entenda e encerre o passado, a fim de poder abraçar qualquer futuro.
Corre o mito urbano de que nos encontramos sempre sozinhos nos momentos fundamentais da nossa vida. Não sei se concordo inteiramente, porém, não posso negar que o fim de semana do Soul Surfing foi um verdadeiroteste à minha capacidade de estar sozinha, de me sentir só e fazer dessa situação uma oportunidade para a meditação e contemplação. Por muito lamecha que isto possa soar, para mim funciona. È assim que eu consigo fazer a minha evolução espiritual e pessoal. E sim... de facto cresci mais um pouco.
Sinto-me diferente.
Mais segura de mim e sobretudo mais confiante. Sem dúvida alguma, mais confiante.
Confiante de que venha o que vier eu vou sempre conseguir dar a volta por cima, porque me terei sempre a mim. E para isso, a única coisa que eu preciso é de estar em paz comigo própria. E sei como o fazer, sempre o soube, mas sempre gostei também de arriscar. Porém, os tempos agora são outros.
A vida é um desafio constante. Há que aceitá-lo, é uma verdade existencial por muito que não a queiramos aceitar. Esta vida, está sempre a colocar-nos à prova e neste momento sinto-me aliviada que passei mais uma. Não foi uma questão de ultrapassar mais uma etapa, foi mesmo o passar num teste… um teste que eu sempre julguei que chumbaria. Que teste foi e como o passei, talvez fique para outra noite.
Estou mais forte, porque hoje sei mais, porque hoje vejo mais.
Estou mais forte, porque me sinto renascida. Tal como uma Phoenix renasci das cinzas do que ardeu no meu coração.
Publicada por Helena à(s) segunda-feira, agosto 15, 2005
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6 comentários:
Aleluia!!!!!!!!
Leninha, da próxima vez que correres atrás do amor,vé se alguém corre contigo.
Beijokas
T
Vou tentar T, aliás ... só assim embarcarei wm outra.
Jinhos
H :d
nem sei para que precisas do amor... o surf faz te tão bem...
não queiras ser moderna..deixa as moças em paz.
X
que eu um dia possa trocar as cinzas do teu coração pelo meu....
... que bate levemente por ti
para a minha miosotys
beijo ternurento
Visitei o teu blog e comparado com muitos outros, tenho a dar te os parabéns. deves ser uma mulher e tanto. um beijo de uma admiradora
Neptuniana....
Anonima - Eu que pensava que já era uma rapariga moderna!! eheheh
Mas o que dizer, o Surf faz bem ao corpo e as "moças" fazem bem à alma e ao coração!
Para os olhos de chocolate - Não sei o que te dizer, pelo menos aqui. Mas, tão cedo é melhor não te dizer nada, já transtornei o teu coração o suficiente.
Beijos meigos, suaves ....
Neptuniana - Esse nick é giro!
Obrigada pelo elogio, fico mesmo contente por ter pessoas que gostam do blog.
Jinhos
Avalone
Helena
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