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fevereiro 03, 2006

to wait or not wait; to look or not to look...




Esperar ou não esperar; procurar ou não procurar e ademais o que é “andar” à procura de alguém?

Todas nós sabemos que é verdade: Acontece quando menos esperamos.
Acontece o quê? Apaixonar-nos.
Eu tenho várias experiências - e outras pessoas também – que podem comprovar esta situação. De que o acto de nos apaixonarmos não pode ser provocado por nós, não é um estado no qual nos possamos induzir - quer dizer de uma forma até podemos, mas não vamos por aí agora – e tão pouco o podemos previr.

Mas isso nós sabemos.
Tal como sabemos que não podemos entrar no Hibernatos Modus - a menos que precisemos desse estado como catarse - e nem tão pouco devemos entrar no Desesperus Modus - mesmo que seja para purgar algo!

Resta-nos então este “…row your boat gently down the stream…”, este esperar, este sonhar.

Segundo os Budistas devemos concentrar-nos naquilo que temos neste momento, aqui e agora é o que interessa. Esta sugestão de estado é válida tanto em relação ao passado como em relação ao dia de amanhã. Ou seja, por um lado devemos perdoar, aceitar e libertar o passado. Por outro lado, devemos não nos encher de esperanças e sonhos intangíveis… O aqui e agora é o ponto fulcral, seja qual for tempo do aqui e o espaço do agora.

É claro que os Budistas não seguem esta indicação por obra e graça do Dalai Lama.
Trata-se de uma questão dentro do âmbito da reencarnação, onde para passarmos para a próxima reencarnação com um karma mais “limpo” deveremos concentrar-nos naquilo que somos e que temos em qualquer momento das nossas vidas.
A ausência de perdão, o desejo de vingança e todos os actos amargurados, seguem connosco no renascimento. Tal como seguem os nossos desejos, as nossas ânsias …

Ok.
Sim. Hum. Hum. Yeap
Claro…
Ok

Tudo bem, mas como é que eu vou sair desta situação com menos “lascas” no meu Karma?
Quero dizer eu não ando em ânsias à procura de uma nova namorada, não ando a fazer figuras ridiculas aqui e ali (penso eu?!) … mas é claro que sinto a falta de sentir certas emoções, de me sentir apaixonada e ver o mundo como as pessoas apaixonadas vêem.
Já não sei se estou tranquila ou se estou conformada:
Há aquela coisa da tranquilidade, prestes a fazer 34 anos … bom círculo social, quando tiver que ser será … I know love is looking for me too…
Depois acho que me conformei. As minhas amigas dizem-me que procuro o sonho perfeito, outras que não aceito os defeitos “delas” e a minha mãe diz-me que eu sou uma pessoa muito independente. A toda esta poção de conjuros, juntamos um ingrediente muito especial: aparentemente, e segundo um teste, a percentagem de existência do tipo de mulher ideal para mim é de 9% … uma em 9%. E eu a pensar que a taxa de 1% nos preservativos era tramada!

Resumindo, serei uma tia solteirona, muito free spirit , meio caustica, com muitos gadgets e affairs.

7 comentários:

Anónimo disse...

Acho que o amor é uma grandessíssima merda.

Helena disse...

Ai Cátia!!!

Parece que alguêm está pior do que eu.

O amor não é uma merda, às vezes é o que as pessoas fazem dele ou em nome dele.

;)

Anónimo disse...

Olá!
Apeteceu-me meter a colherada: o amor, como diz a minha avó q tem 80 anos...é o cagarra!!! LOL
O problema, caras Cátia e Avalone, é q o conceito de amor, como n bastasse variar de época e de sociedade para época e sociedade, também varia de pessoa para pessoa. Para mim, o amor nunca poderá ser "uma merda", porque nesse caso, o sentimento pode ter muitos nomes, mas não será nunca AMOR. Por acaso (como já sou cota) já passei por fases de mais e de menos amor e já conheci formas de amor muito diversas. Todas tiveram um lado positivo, todas tiveram um lado menos agradável.Do meu ponto de vista, a merda situa-se no facto de nem sempre percebermos o que de bom temos ,o ser humano parece ter mais tendência a vaorizar o q é negativo. E o meu lema sempre foi ( e é): se n estou feliz acompanhada, então vale mais ser feliz sózinha e se não me sinto bem comigo mesma, então nunca me sentirei feliz com ninguém. Vá lá, acreditem no amoe,que é uma coisa maravilhosa :)
Bjs

Anónimo disse...

amoe, não, AMOR...LOL

Anónimo disse...

O amor é maravilhoso mas, de facto, o entendimento de cada um sobre o que é o amor é muito variável, é verdade.
No meu caso, o amor está misturado com muita confusão, já se tende a dissolver.
E o grande problema é que, acompanhada ou não, a pessoa com quem mais gosto de estar é comigo - caso extremo de egocentrismo?
Acho que nunca poderei gostar profundamente de alguém porque gosto demasiado de mim. Esta é a minha visão do amor, neste momento.
E, assustadoramente, está completamente apegada à noção de amor-próprio, quando, há uns tempos, era o oposto.
O meu comentário anterior conspurcou aqui o blog da Lena (desculpa lá, foi um impulso) :D
No fundo, no fundo, sei que há muita coisa que tenho de tirar da frente do amor que sinto, tenho muito lixo acumulado, tenho (todas temos) de interiorizar um pouco da filosofia budista.
Não consigo conceber a vida sem ter alguém comigo, passei tanto tempo vazia de sentimentos que tenho uma espécie de horror ao vácuo sentimental mas sei que as mulheres com quem estive e estou as quero verdadeiramente, por aquilo que são/foram.
E, realmente, não vale a pena procurar alguém para estar connosco porque a mulher ideal aparece donde menos se espera.. aliás, como quase tudo na vida (pelo menos, na minha, tem sido assim). Apesar de termos a nossa parte de procura e desejo de encontrar, nem sempre seremos correspondidas nessa ansiedade na altura em que queremos ou esperamos.
E o que é esse ideal? Não existe, se bem que possamos ter afinidades com certo tipo de pessoas, a mulher ideal só existe na nossa cabeça.
E todas as situações por que passamos na vida têm sempre alguma coisa a retirar, negativo agora mas positivo daqui a uns tempos.
Gostei da reflexão e deixo aqui um pequeno testamento à Sara e à Lena.
Uma rapariga que ainda não é cota mas cujo amor vai na direcção de uma cota há uns anitos.. uma cota aquariana que eu deveria aprender a respeitar.

Anónimo disse...

n há amores perfeitos nem amores ideais...Temos é de aprender a amar as noxas fragilidades. Um beijo pa todas.

Anónimo disse...

..bem, penso que uma relação acaba por ser,na sua maioria,polémica devido ao facto de no nosso egoismo pensarmos sempre em o que iremos ou não obter daquele relacionamento... apenas gostava que lessem isto: "Love has nothing to do with what you are expecting to get...Only with what you are expecting to give,wich is Everything!" -Katherine Hepburn-...se cada uma de nós focasse seus sentimentos desta forma...penso que seria uma ajuda :-)