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setembro 20, 2005

rendo-me


È incrível como pode ser curta a estadia nos braços do amor.
Não que o amor não seja bom, mas pelo simples facto de que não são os braços certos para nós. São partidas que nos pregam os relacionamentos, as conquistas, os sonhos e os desejos.

O fim-de-semana no Algarve não correu como previsto. Nem pouco mais ou menos.
Do vitral das apaixonadas, sobraram apenas algumas imagens inteiras. Todas as outras foram-se partindo… provavelmente tornei-me demasiado exigente. Desta vez, foi o amor que me encontrou. Veio bater-me à porta, falou comigo, entregou-se … e eu não consigo corresponder.

Já se passaram muitos relacionamentos, muitas paixões, muitos erros e desconcertos e uma pessoa começa a ter cada vez mais a ideia daquela que é a “pessoa certa”. Medos dos erros do passado, medos dos mesmos sofrimentos, medo de estar a empatar o futuro, fazem com que eu não queira nada menos do que a pessoa certa.

Como saber quem é a pessoa certa?
Sente-se, é-me dito. Sente-se como nunca se sentiu antes …

Confesso que começo a sentir-me ridícula.
Ridícula por correr tanto atrás das coisas, apenas para me desiludir.
Ridícula por sentir-me sozinha e ao mesmo tempo ter esta necessidade de encontrar o amor de uma vida.
Ridícula … e rendo-me.

3 comentários:

Anónimo disse...

simplesmente.....vai em frente com esse amor!a vida ira dizer-te se é ou nao para toda a vida.
es uma mulher com sorte,por ele te ter batido á porta.

Anónimo disse...

és um bocado parva... curte vida e deixa te de dramas...

Anónimo disse...

O amor como sentimento...não se pensa...sente-se!
Liberta-te dos pensamentos...de coisas passadas ...e olha para este novo amor como se fosse a primeira vez!

Entrega-te...não tenhas medo.

Beijos
Seaside