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junho 28, 2005

truth


Apertem os cintos.
Eu poderia começar este post com grandes floreados e criar algum suspense, mas estou com pressa de começar a escrever sobre o que realmente me trás aqui esta noite.

Todos vocês conhecem-me como sendo uma pessoa verdadeira e frontal. De todos os meus atributos confesso que o dizerem que sou uma pessoa frontal é o maior elogio que me podem fazer. Foi Sócrates que disse “Não conhecer o próprio valor é ignorar-se a si mesmo” digamos que eu não me ignoro.
Eu conheço bem o meu valor e o meu potencial. Não preciso que me digam que sou inteligente, eu sei que sou. Sei que sou meiga, carinhosa, emotiva, criativa, dinâmica, teimosa, determinada, corajosa, audaz, fiel, perspicaz, apaixonada… e sim por vezes arrogante.

Por razões diversas, desde de muito cedo que eu apreendi a gostar de ser eu própria e sempre me defendi dos ataques alheios com uma barreira que fui aperfeiçoando ao longo dos tempos. Eu era a Maria-Rapaz numa vila e num tempo em que a sociedade ainda não compreendia muito bem essas coisas. O facto de não ser uma menina de totós como a minha irmã, o facto de não brincar como as outras meninas, o facto de ser uma endiabrada e super energética também não ajudava.

E eu ouvia os comentários, daqui e dali, sentia o “gostar menos” de pessoas da minha própria família e eu sabia que era diferente. Tipo patinho feio.
Não obstante tudo isto, eu olhava-me no espelho - fundo nos meus olhos - e dizia para mim própria: “tu és muito gira” … e desde então eu olho-me nos olhos e tranquilizo o mais sagrado em mim. Não é que eu diga que sou gira de cara, sou gira num todo… num todo. E é esse todo que escapa a muita gente!

Os anos têm passado e congratulo-me por ter vencido ser eu própria.

Dizem que a vida é ruim, que a vida é sacana, que a vida prega com cada partida, bla bla, nhô nhô … mas o que esperávamos nós?! Se vivemos num mundo complicado, lotado de pessoas imperfeitas?! O que nos resta então? O que nos resta se não sermos sempre verdadeiras connosco próprias?
Faça o que eu fizer as pessoas vão sempre comentar. È verdade. Faça eu bem ou mal.

Assim, que me resta se não ser eu própria?
Fazer aquilo que eu quero, ser como eu sou, viver os meus valores, viver a minha vida com base na minha integridade, naquilo em que acredito e como acredito!
Não é que esteja a ser arrogante ou rebelde, mas esta é a minha vida. Sou eu que a vou morrer, por isso sou eu que a devo viver, em pleno.

Por isso que fico deliciada quando me dizem que sou … Verdadeira. Porque isso significa que estou a ter sucesso naquilo que estou a fazer. Eu sei que não sou perfeita! Algumas de vós vêm-me como uma amiga de ouro, uma pessoa com um coração enorme, generosa, protectora, confidente, outras como uma “ganda maluca”, uma sedutora, uma parva, uma curtida…
Mas estou tranquila com isso. Nem todas me podem conhecer bem… ou saber o quanto eu sou. Há quem saiba e essas pessoas são as minhas melhores amigas. O plural está de facto correcto, pois, sendo uma pessoa de sorte, eu não tenho uma mas sim 5 excelentes melhores amigas.


Há pouco tempo conversei com uma delas sobre um pensamento que me passou pela cabeça, pensamento fugaz, coisa sem significado verdadeiro, como aqueles pensamentos que de vez em quando nos passam pela cabeça quando estamos menos bem. “ Se eu não mudar eu vou passar o resto da minha vida sozinha”

Que palermice.
Primeiro porque eu já tentei mudar e também não deu resultado. Segundo porquê estar com alguém se não vou poder ser eu própria? Eu gosto de ser como sou! Eu não morro se estou sozinha, tenho uns amigos fantásticos, gosto da minha companhia, ando sempre de um lado para o outro, o apoio à minha mãe …

Mas eu também sou uma mulher apaixonada, alguém que quer ser feliz … com outra pessoa. Sim, curto-me muito … mas tenho carência de paixão, de amor, de companheirismo, de namoro, de mimos.

Eu não quero ser intransigente, é preciso uma pessoa ajustar-se, ser flexível… mas mudar, isso é não.
Creio que o problema seja o facto de eu me tornar cada vez mais exigente sobre que tipo de pessoa será essa. Que tipo de mulher, as qualidades, as sensualidades e muitas outras coisas terminadas em ades e adas… porém, no fim, no meio e por tudo… apenas isto: alguém que me estimule intelectualmente, emocionalmente e sexualmente.
Eu sei. Exigente! Tipicamente aquariana diria porquê ficar na terra se podemos ir atrás das estrelas. Porque não ir atrás do tudo?

Talvez quando eu morrer e enfrentar todos os meus erros e falhas, talvez aí eu veja que afinal de contas estive errada toda a minha vida e de que tudo aquilo em que acredito e como acredito esteja errado. Mas, até lá… acredito de que se quisermos fervorosamente algo, isso ser-nos-á dado. Acredito de que vou encontrar esse alguém, de que vou viver o amor da minha vida, uma vida inteira, um amor como eu o sinto… e vejo… um amor eterno e verdadeiro.

4 comentários:

Anónimo disse...

No dia em que a gente se contenta com qualquer coisa e não com aquilo que realmente procura e quer encontrar, a morte está próxima... e, possivelmente, não é uma morte física...
Por isso, nem que a busca dure muitos, muitos, muitos anos, e mesmo que não dê os frutos desejados, valerá pela busca em si e por conter dentro dela todos os ideais (ilusões saudáveis) que nos movem.

Helena disse...

we are working on it!!

... Cátia, obrigada pelo teu tempo.

Beijinhos
Avalone

Anónimo disse...

Pelo amor de Deus mulher, vai para outro planeta...o planeta da lamechice...ou então oferece te para doação de orgãos

Helena disse...

Querida ou querido Anonymous,

Lamento mas se alguêm vai a algum lado, esse alguém és tu. Acaso não tenhas reparado ... este é o meu blog, o meu planeta onde lamecho sobre o que eu quiser, quando eu quiser e mais ... como eu quiser!

Este é o meu espaço e só o visita quem quer.

Jinhos
Helena

PS: Sobre a questão do orgãos ... por acaso até já os doei!