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junho 14, 2005

ponto da situação


Oies,

Algumas de vós confundiram o post da Antidote, minha parceira de blog, como sendo meu. Depois dos esclarecimentos de que o meu braço estava bom, fiquei surpreendida por as pessoas, mesmo que algumas, ainda visitem esta página.

Por isso, bem ou mal, decidi reactivar o blog.
Tenho que agradecer à antidote pelo seu post, gosto muito de ti e da forma como escreves. Já te tinha dito, este blog fica mais rico com a tua colaboração. Ainda mais agora que o salvaste da morte certa!
Gostaria de agradecer às cachoupas de Santarém - vocês sabem quem são - saber que o pessoal ainda visitava esta página, mexeu comigo. Um bem haja também para a Mascote, talvez a leitora mais antiga do blog.
Agradecimento também a algumas pessoas da lista Deusas, pois as suas reacções em privado, aos meus emails sobre umas férias com a minha mãe, deram-me vontade de recomeçar a escrever.

Sem mais demora... Aqui estamos!

Ponto da situação

Vi-me emaranhada nas teias do tempo e do coração.
Toda a gente sabe como estar emaranhada nas teias de um já é complicado, estar em duas é angustiante. Talvez tudo isto seja uma metáfora demasiadamente poética para descrever, no que já vão, 6 meses de desconcerto.

Entre o lutar por um amor e entre perder um amor, vão alguns momentos de alegria e fica um amor por viver.
Não vale a pena esmiuçar sobre o que coreu mal, o que não aconteceu. Acabou, acabou, está acabado e quantas vezes tentei eu fechar a porta deste amor. Atirei uma pedra ao rio e isso foi apenas um passo quando deveria de ter sido o fim. O fim deste pensar que ela é para mim o presente e o futuro; o fim de a ver, de a pensar como mulher, amante, paixão, companheira. Mas este fim está perto.
Outro passo foi dado quando há pouco tempo a vi de novo. A verdade é que tudo fica num caos emocional e ainda há tantas portas para fechar.

Há 6 meses atrás, Antidote avisou-me e eu achei-me muito esperta para não lhe dar ouvidos. Seja como for, fiz as minhas opções, eu tinha que arriscar.

Há pouco tempo recomecei a escrever e sabe bem este purgar do coração e da alma através da escrita.


Evidentemente

Sob as estrelas do Sonho
Pedia um amor para crescer
Procurava um porto seguro…
Para fazer um doce alvorecer.

Nos caminhos que me levaram até ti
Fui tudo o que sou, abri as minhas janelas,
Até à mais pequena do meu ser.
Deslumbraste o mais nobre em mim…
Mas tu não vias, estavas cega.

Fui o mar que não abraçaste,
A paixão que deixaste ilesa,
Amor puro que largaste.
Nos caminhos que me separam de ti
Tento quebrar este amor que vive em mim…
Sair deste feitiço que me enrola.

Evidentemente,
Este não era o nosso tempo.
Nem este, nem outro será…
Resta o perfume da memória
Daquele dia, quando …
Por um dia, tudo tivemos.


Helena

3 comentários:

antidote disse...

És uma palerma,
Quem salvou o blog nao da morte, mas um longo sono, foi o teu trabalho constante que criou uma legiao de leitor@s fieis e assidu@s...
Ou seja, foste tu propria!
Escreves muito bem, é bom ter te de volta.

Anónimo disse...

Hallo, como tu dizes...
É um prazer voltar a poder ler o que sentes e a forma como o fazes é uma delícia.

Por favor, não pares, ou se tal acontecer, por favor, recomeça sempre.

Um beijo bem terno
Teresa

Helena disse...

....
Pahh, assim não vale!
Tou corada...

Beijinhos grandes
Helena