fevereiro 27, 2005
breathe
Este post é para mim, para mais tarde eu voltar a ler, recordar o que sinto neste momento, para que não volte a sentir o que sinto.
Helena Margarida, de uma vez por todas, a sério, deixa de ir atrás de palavras, as palavras trazem expectativas e nem sempre se concretizam. Deixa de acreditar que todas as pessoas são sinceras contigo... e com elas próprias.
Deixa de ir atrás de emoções não correspondidas, deixa de conquistar, de seduzir, deixa de ir com tanta sede ao pote, for crying out loud... Perde essa mania de ser cool, pára de exagerar, termina essa busca.
Sossega, Helena, sossega.
Respira fundo e acalma-te como as ondas do marr...
Breathe in... Breathe out... in... Out
Neste momento sinto-me como se tivesse saído de um rollercoster ride, uma viagem na montanha russa. Isto é que foram momentos de euforia, vazio, ansiedade, desejo, alegria, esperança, tristeza... típico!
- Tou bem! Sério, tou bem.
Estou só assim um pouco atordoada, mas isto já passa!
Publicada por Helena à(s) domingo, fevereiro 27, 2005 0 comentários
fevereiro 23, 2005
yes I am
Clouds… They say our love can make clouds… and bubbles!
… Clouds and… bubbles…
I like the idea of clouds, its like when you look at them and you could see what you make me feel, how you make me feel… dancing in a passionate blue.
I like the idea of this No Return point, this new form of falling… into love, into you… into us.
I feel hopeless before your eyes,
Yes, I am
Publicada por Helena à(s) quarta-feira, fevereiro 23, 2005 0 comentários
fevereiro 22, 2005
songbird
Songbird - Oasis
Talking to the songbird yesterday
Flew me to a past not far away
Shes a little pirate in my mind
Singing songs of love to pass the time
Gonna write a song so she can see
Give her all the love she gives to me
Talk of better days that have yet to come
Never felt this love from anyone
She´s not anyone
A man can never dream these kinds of things
Especially when she came and spread her wings
Whispered in my ear the things Id like
Then she flew away into the night
Gonna write a song so she can see
Give her all the love she gives to me
Talk of better days that have yet to come
Never felt this love from anyone
She´s not anyone
You´re not anyone
Publicada por Helena à(s) terça-feira, fevereiro 22, 2005 1 comentários
fevereiro 17, 2005
33 anos!! WoW
Como quero ser cremada, não haverá nenhuma sepultura, nenhuma lápide … mas se fosse, seria o meu desejo que a foto a colocar fosse esta.
Eu tinha 4 anos e estava na pré-primaria, um dia depois da escola o meu pai foi-me buscar a casa da minha avó, com quem eu ficava após a creche. Só que neste dia em particular, eu estava em casa da vizinha de cima, ela tinha um piano e mesmo muito velhota costumava tocar à tardinha.
O meu pai chega, toca à campainha, a minha avó vem ao patamar, chama por mim, eu vou a correr, abro a porta da casa que dá para uma escadaria íngreme, desço 4 degraus com os pés, os restantes 8 de cabeça e paro no patamar da minha avó.
Um dia depois cai um dente e no dia a seguir o fotógrafo da vila lembra-se que é altura para a fotografia do ano escolar. Perfeito!
Esta foto sou mesmo eu em criança: as golas do bibe reviradas, o cabelo todo desarranjado, o gancho colocado no cabelo à pressa – se a minha mãe me visse na foto sem ela, levava um raspanete – arranhões, mazelas… um sorriso muito vivo, muito traquina, um olhar alegre, rebelde, meigo e uma pressa de sair dali!
Eu não fui uma criança fácil. Acredito que muitas vezes a minha irmã tenha tentado deixar-me num lado qualquer, de todas as pessoas ela é que ficou mais chocada com a minha maneira de ser. Quando ela pediu uma irmã, queria uma menina para brincar com ela e isso implicava com as bonecas também. Mas eu era mais pistolas. Ela queria uma menina que respeitasse as coisas delas. Mas eu abri a máquina fotográfica para ver como é que aquilo funcionava… e os bonecos … e …
O meu pai também não estava nada preparado para a criança endiabrada. Não que eu fosse uma peste. Mas tinha sempre uma vontade própria muito grande.
A minha mãe … essa foi a minha cúmplice.
De toda a minha vida guardo histórias bonitas, situações admiráveis, pessoas que entraram e partiram, que ficaram e chegaram. Recordo avisos, sugestões e conselhos. Reanaliso experiências e o meu posicionamento daquilo que sou hoje sobre elas…
Debruço-me sobre esta foto, olho no espelho e fico ainda mais feliz … não mantive os arranhões, o nariz está direitinho – ou quase – o dente cresceu, as golas agora andam sempre arranjadas e o cabelo está mais penteado … Mas de tudo mantive o mais importante.
Para mim que respirei, que senti cada segundo dos meus 33 anos… Para mim é uma satisfação, uma alegria, um momento de orgulho pessoal, ver que após estes anos continuo a ter o sorriso vivo, traquina e o olhar alegre, rebelde e meigo.
É bom fazer anos e sentir que estamos no bom caminho. Não estamos a desperdiçar o nosso tempo, a nossa vida.
Publicada por Helena à(s) quinta-feira, fevereiro 17, 2005 4 comentários
fevereiro 15, 2005
time, it waits for no one...
Publicada por Helena à(s) terça-feira, fevereiro 15, 2005 0 comentários
fevereiro 08, 2005
cidamelena
Desde de há uns anos para cá que brilha uma estrela na costelação de Pegasus com o nome de Cidamelena, uma estrela que nasceu fruto de um amor intemporal, uma estrela luz de um amor puro.
Um dia essa estrela disse-me:"... És forte, és bela, és uma mulher nascida para correr os campos até ver tudo o que os olhos podem ver, até sentir tudo o que o coração pode sentír, até sofrer toda a dor que a vida pode proporcionar, até amar tudo o que é possível amar."
Nada poderia ser mais certo
Avalone
Publicada por Helena à(s) terça-feira, fevereiro 08, 2005 3 comentários
esta tarde na costa
O Amor é uma aventura.
É como uma enorme montanha, quase impossível de conquistar. Uma aventura contínua, sempre renovada, onde passo a passo apreendemos mais um pouco, falhamos outro mais.
O Amor é azul.
É como aquele sentimento que plantaste em mim, quando por momentos deslumbrei o teu coração. Um azul profundo e intenso que dentro de mim irradiou fogo e liberdade.
O Amor sou eu.
Metade perdida de uma Lua por brilhar, amor incondicional à espera de vibrar. Um eu à procura de um porto para amar, para viver, para encher a vida de felicidade.
O Amor somos nós.
Tu e eu
Publicada por Helena à(s) terça-feira, fevereiro 08, 2005 0 comentários
alquimia do amor
Perguntaram-me porque me é tão importante um amor e se eu não me sentia bem sozinha. No decorrer da conversa, fiquei a perceber que a pessoa em questão, confundia amor com namorada. Para mim, amor não implica namorada e por vezes uma namorada não é amor.
É claro que eu me sinto bem sozinha. Estou rodeada das coisas que gosto, do meu conforto... No meu espaço, ao meu tempo. Estou só quando quero estar só e estou com os outros quando quero. Sinto-me bem comigo, sinto-me, porque gosto daquilo que sou e como sou. Já aconteceram algumas aventuras e desventuras, vivências e experiências, mal de mim, se eu nada tivesse apreendido e nada tivesse evoluído.
Amor.
Vamos lá então falar de amor!
Quando eu nasci... aliás... tenho que me lembrar porquê é que eu nasci!
Eu nasci por amor, eu fui muito desejada pelos meus pais e pela minha irmã, ela porque queria uma irmã e de tanto que pediu os meus pais acabaram por gostar da ideia. Após uns anos de tentativas, testes e essas coisas eu fui gerada.
Quando eu nasci... a ferros (yes, damage at birth), a primeira coisa que a minha mãe me disse quando me pegou foi: "Bem Vinda"... bem vinda, que coisa bonita de se ouvir quando dito de forma sincera e desinteressada.
Desde que eu me lembro de ser, lembro-me que o amor sempre esteve presente na minha vida. Esteve presente nas músicas que eu ouvia, nos filmes que eu via, nas emoções que eu sentia... muitas outras coisas estiveram sempre presentes, mas eu não me perdia. Ao longo do meu crescimento, existiram alturas dificies, alturas complicadas, situações que eu não sei como cheguei da forma como sou até aqui. Eu hoje poderia ser completamente o oposto, uma coisa má, uma pessoa triste.
Já deve de ter dado para reparar: eu sou romântica por natureza, cresci sempre a acreditar no amor e que a minha missão era encontrar a minha cara-metade, a minha metade Lua, a minha alma gémea... a metade de mim.
Pode ser patético, mas admito: eu ainda acredito no amor. Mesmo tendo razões de sombra para já não acreditar, mesmo tendo feridas que de vez em quando latejam, mesmo sabendo que a próxima vai doer sempre mais do que a última... mesmo sabendo que essa pessoa pode até não existir... Eu acredito.
Porquê?
Porque preciso de acreditar, porque para mim isto tem sido aquilo pelo qual eu tenho lutado e sonhado a minha vida inteira. Após 32 anos, após todas as batalhas disputadas desde os 7 anos e aos 13, aos 18, aos 22, aos 26, aos 29, algumas vencidas, outras perdidas... após tudo isto é agora que eu vou deixar de acreditar e lutar? Do que valeu então tudo aquilo pelo qual passei? Vou deixar aqueles que me magoaram voltarem a ganhar? A magoar-me? Não creio. Já que cheguei até aqui eu vou até ao fim.
E vou até ao fim com o melhor de mim. A minha metade Lua, merece a minha mais profunda essência e não os restos que os outros não souberam aproveitar, os retalhos que os outros foram cosendo e descosendo. A pessoa que me merece, merece aquilo que eu sou e não aquilo que os outros tentaram moldar.
Claro que tenho receio. Por vezes pavor, de perseguir algo que não existe e de me voltar a decepcionar, a ferir-me. Talvez esta seja a minha cruzada e não posso fugir dela pois só assim me sentirei um TODO, quando encontrar essa metade Lua... para então, eu e ela em TODA a Lua nos tornarmos.
Na Alquimia, todos nós necessitamos de voltar ao Todo, reconstruir a nossa identidade e sentirmo-nos completos, um Todo. Os alquimistas antigos, diziam que este processo de chegar ao Todo poderia levar uma ou muitas vidas. Chamavam-lhe o processo de A Grande Obra.
Para mim, nesta vida, a minha Grande Obra é encontrar e viver o Amor no qual eu acredito.
Avalone
Publicada por Helena à(s) terça-feira, fevereiro 08, 2005 1 comentários
fevereiro 05, 2005
sensation
Par les soirs bleus d'été, j'irai dans les sentiers,
Picoté par les blés, fouler l'herbe menue,
Rêveur, j'en sentirai la fraîcheur à mes pieds.
Je laisserai le vent baigner ma tête nue.
Je ne parlerai pas, je ne penserai rien :
Mais l'amour infini me montera dans l'âme,
Et j'irai loin, bien loin, comme un bohémien,
Par la nature, heureux comme avec une femme.
Arthur Rimbaud
...Mas o amor infinito montar-me -á na alma,
e irei longe, bem longe, como um boémio,
pela natureza, feliz como quando estou com uma mulher.
Publicada por Helena à(s) sábado, fevereiro 05, 2005 0 comentários
crise existencial
O dia do meu aniversário aproxima-se e para mim, trata-se do dia mais importante do ano: foi o dia em que nasci, foi o dia em que comecei a viver. Como é óbvio, gosto de o celebrar em grande, não quer dizer que tenha sempre que haver uma grande festa, mas tem sempre que haver um período de reflexão minha. Não que o faça de propósito, apenas acontece.
Fazer anos em Fevereiro é bom. Depois da euforia das festas de Natal e de Ano novo, sabe bem acalmar-me um pouco. De ano para ano a situação repete-se, muitas loucuras, muitas festas, tudo muito aéreo e depois a aterragem. Mais uma vez, não provoco a situação, ela apenas surge dentro de mim, quando tem que surgir.
Este ano, começou agora.
A verdade é que me sinto à beira de uma crise existencial. A primeira tive-a nas vésperas de fazer 17 anos. Recordo-me confessar às minhas amigas mais próximas da altura: "17 anos, vou fazer 17 anos e ainda não fiz nada em prol do mundo. 17 Anos e não consegui mudar nada daquilo que eu não gosto no mundo, na sociedade!" As minhas amigas disseram-me que ainda tinha muito tempo, que o que importava era eu manter essa vontade. Mas eu continuava, dizia que era preciso mudar o mundo antes que ele nos mude a nós. Porque isso inevitavelmente iria acontecer.
Nas vésperas de fazer 33 anos, deparo-me com uma nova crise existencial.
Sinto-me a viver um dia atrás do outro, sem planos, sem projectos.. Ou pior, os planos e os projectos existem, eu é que ainda não consegui harmonizar-me com a minha vida. Por vezes tenho a sensação de estar a saltar quando deveria de caminhar, outras a sensação de que vivo num estado de inércia perante as coisas que realmente deveria de fazer. Melhor ainda, sinto-me a viver uma experiência de quando a mente sai do corpo e teima em não voltar. Porquê? Porque sinto-me à espera de algo que insiste em não aparecer.
Confesso que neste momento não me sinto assim uma pessoa tão boa e tão especial. Talvez porque me falta algo que para mim tem sido a força motriz de toda a minha vida: Amor.
Recentemente, uma amiga ao ler um dos meus poemas dizia: "tu ainda acreditas no amor" Claro que eu acredito. Posso ter sido ferida, posso ter ferido, posso ter enganado a mim e aos outros, posso ter-me iludido... Mas claro que ainda acredito no amor. Para mim, para mim que sou eu, que sou como sou, que sinto as coisas como sinto, que sonho como sonho... E que amo como amo, para mim o Amor é essencial.
Se alguma vez deixar de acreditar no amor, se alguma vez deixar de acreditar de que existe alguém que me complemente, então, temo que mesmo continuando a respirar, morrerei nesse momento e a vida perderá todo o sentido.
Publicada por Helena à(s) sábado, fevereiro 05, 2005 2 comentários
fevereiro 01, 2005
músicas e dias ...
Publicada por Helena à(s) terça-feira, fevereiro 01, 2005 0 comentários