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julho 18, 2005

sem título


Não são os teus olhos que me têm cativa, que me prendem neste sentir.
Não é o teu sorriso, nem tão pouco o teu regaço, que me envolvem neste aroma.
É o teu coração, alegria, sensualidade e carinho, que me têm como correntes
No centro deste círculo, onde sou sozinha com a memória de ti.

Sofro. Sofro de dor.
Um sufoco constante,
Um crescente ardor,
Gritos de silêncio e nada …
Nada pode resgatar-me deste miserável estado.
Não me dói o fim. Nem tão pouco ver-te e não ter-te
Dói o amor que lhe dás, as manhãs que nunca serão minhas
Dói os beijos que lhe dás, a intimidade que nunca será minha.

Sofro, porque não sei o que fazer a este amor perdido,
Sofro, porque não sei como livrar-me desta dor…

3 comentários:

Anónimo disse...

Gostava de te poder dizer que existe uma cura para o teu sofrimento mas o tempo é mesmo o único (sabes isso)..
E depois também acho que todas as palavras se tornam vãs porque, ao fim e ao cabo, somos nós que temos de lidar com o sofrimento..
Comigo, foram muitas, muitas noites de choro e de silêncio mas com o passar do tempo as lágrimas foram secando.. e nem as palavras amigas que ouvi me ajudaram..
Já sei que vou dizer um lugar-comum, mas tens mesmo de te agarrar a ti mesma, com todas as forças.

Mente Assumida disse...

Força!

Há sofrimentos que são clarificadores, que nos lavam a alma e nos preparam para o que se avizinha.

Tudo há-de passar. Um beijo.

Helena disse...

Absolutamente!

Nestas situacões, recordo-me sempre daquele anúncio do Cutty Sark ... O melhor da maré vazia é que a seguir volta sempre a encher!

Bem Hajam
Helena