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maio 08, 2005

pois, é, a música

Acho que precisamos quebrar o gelo... o blog está um coxe parado...

Eu própria desorganisei-me. Desleixei-me. E tenho tido pudor de mostrar os meus pensamentos como o costumava fazer dantes. A minha vida também nao está tao calma como dantes. Nao tenho o mesmo tempo ou o mesmo vagar preguicoso de deixar escorrer os dias em pensamentos lentos ociosos. Ter o braco em gesso também nao ajuda nada.

Só para quebrar o enguico, pego na "tua" deixa da música. A música salvou me a vida um par de vezes, ou pelo menos deu me uma razao de viver sempre que as emocoes dependentes de outros seres vivos me deixaram encalhadas em bancos de areia á vista de terra salvadora.

Fui ver a Joana Newsom. Uma garota. Toca harpa e canta. Nada de fanfarronice neo-folk. Ela está a sério. Nao faz batota. Fez me chorar sem eu sequer saber como. Olhei á volta e nao era a unica. Mais quatro matuloes de barba bem rija debitavam solucos e lágrimas abundantes.

Quando o amor fere em vez de acariciar, fica a riquesa de sentimentos que nao sabiamos existirem dentro de nós, os mesmo sentimentos que nos aparecem em sonhos mas que sao ocultados da nossa memoria quando acordamos. E é dessa materia que a música que nos penetra é feita. E é precisamente por isso que a ferida do amor quase nunca é fatal. Porque nos deixa muita coisa em troca... agridoce.