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dezembro 29, 2004


Lembro-me de quando estava prestes a fazer os 30 anos.

Estava em Londres a viver finalmente uma fase de Paz na minha vida. Tinha o meu estúdio, a minha aparelhagem com 250 v em cada coluna, tinha uma bicicleta topo de gama - transporte principal na cidade Londrina - e tinha uma relação com uma mulher que verdadeiramente amei e me amou.

Eu tinha uma certa felicidade em deixar os 29 anos, em deixar os vinte anos para trás. Tinha sido uma década intensa: uma nova relação com uma mulher dos 21 aos 22 anos, um esconder da minha identidade sexual, aos 25 anos uma paixão louca por uma mulher, aos 26 anos o assumir da minha sexualidade, aos 27 anos duas tentativas de suicídio, vou para Londres, a reafirmação pessoal, profissional e social, um assalto sexual, aos 28 anos um descansar, aos 29 anos de novo uma mudança ... às portas dos 30 ... eu estava a entrar numa fase de tranquilidade.
Por isso, eu olhava para os 30 como uma coisa boa, uma coisa óptima.

Como se isso não bastasse, comemorei o meu 30º Aniversário num bar de Striptease de Lésbicas para Lésbicas. A Kim, a minha namorada na altura, ficou muito nervosa: Oh No, how can we Lesbians go and use other women like that. Us above all people?!
Ouvi-a. Que mais poderia eu fazer?
- Yes Dear, humm sure babe ... but ... They are there because they want. Maybe it is a fantasy that some of them have. Maybe they do it for the money, but ... who am I to judge them? I am going to play the game. I am not going to use anyone. They are there for one thing: to dance. I will go there for one thing: to watch. It´s an open game, we all know.

A verdade é de que nessa noite lá fomos nós. Eu, a Kim e mais um grupo de amigas minhas. 17 ao todo.

Eu não sei o que foi mais hilariante ... as meninas pudicas e tímidas colocarem lascivamente notas nos soutiens das models ou o facto de nos deixar-mos envolver em todo aquele espectáculo!

Bom ... nessa noite disseram-me: Morgan, you are now 30, your skin will be like peach and your soul sharper. The 30´s rock, you will see.

Yeah, right, sure ... why not!

Não foi preciso dar muito tempo para reconhecer de que Al estava certa.
Já aos 31 anos eu me tinha apercebido de que as coisas eram diferentes.

Hoje estou às portas de fazer 33. A idade emblemática!
Pode até ser, mas que o próximo ano vai ser de alerta lá isso vai. Porém, vai ser acima de tudo um ano onde eu vou continuar a desfrutar a minha independência e existência.

È verdade, os 30 rockam!

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