CLICK HERE FOR THOUSANDS OF FREE BLOGGER TEMPLATES »

abril 17, 2000

O Sempre não existe

Digo-te... Amo-te e que quero ficar contigo para sempre.
Digo-te ... que te quero.
Digo-te porque o sinto.

Digo-te já não te amo mais, porque o amor acaba.
Digo-te não te quero mais, porque o sempre não existe.
O sempre existe nos nossos desejos,
O sempre existe no nosso amor.
Mas, o Amor acabou.

Amei-te enquanto tíve contigo
Ofereci-te provas de amor e presentes, queria ver o brilho dos teus olhos, queria ver-te e saber-te feliz. Amei-te enquanto estive contigo e até no momento em que me expulsas-te de casa, com a roupa do corpo, perdida nas ruas de uma cidade estranha, num País sem familía ... até aí, no momento em que saía, eu te amei.

Hoje sou revolta.
Despojada das minhas coisas,
destítuida da minha dignidade ...
Hoje sou raiva.
E nem sei se sinto raiva:
pelo que fizes-te ou porque não consigo odiar-te.

O sempre não existe, mesmo que muito o queiramos.
Pelo menos, o sempre não existíu contigo.
Amei-te, mas já não te amo.
Não tive culpa, niguêm o roubou,
o amor apenas acabou.
Vendi, hoje, as joias que me deste.
Não quero nada teu, e será isto já ódio?
Não sei, porque nunca odiei.

Recordo os beijos que demos em pleno mar alto.
Recordo as Estrelas cadentes da Irlanda...
Quase que sinto tudo de novo,
Mas já não tenho amor.
Sou indiferênça.

O amor acabou e levou consigo o sempre
Quando eu estava contigo ...
O amor era amor e o sempre era para sempre.
Não te menti, se mentira foi para ti, para mim foi ilusão.

Amei-te ...
Mas já não te amo
Não tive culpa, niguêm o roubou
O amor apenas acabou.